Por Flávia Vieira
O livro didático é bastante utilizado nas aulas, sobretudo nas de Língua Portuguesa. É um importante instrumento de trabalho e deve servir de apoio às aulas, porém o que geralmente acontece é essa ferramenta ser a única utilizada, talvez pela sobrecarga de horário do docente, por falta de motivação ou por simples acomodação por parte do professor.
A maioria dos livros didáticos não contém informações acerca das variedades linguísticas, dos tipos de gêneros textuais, da reflexão sobre os usos atuais da língua, da história da língua, entre outros.
Portanto, se o professor basear-se apenas no livro didático, as aulas se tornarão muito pobres em conteúdo e o aluno será prejudicado.
Existem outras fontes que podem servir de apoio para a preparação das aulas, uma delas é a internet, na qual o professor encontra bons materiais para utilizar nas aulas, inclusive textos para complementar o assunto trabalhado. Por exemplo, se o assunto a ser trabalhado for estrangeirismo, o professor pode utilizar o livro, porém não exclusivamente, pois existem inúmeros textos e diversos gêneros para serem explorados acerca desse assunto para complementar as aulas e torná-las mais interessantes e eficientes.
Nas atividades propostas pela equipe do PIBID/Português a inovação está sempre presente, o que faz com que as aulas sejam muito agradáveis e produtivas. Dessa forma, os alunos participam e sentem-se mais estimulados a produzir. Além de participarem bastante, os alunos sentem-se à vontade para expor suas ideias e opiniões a respeito do tema estudado, pois estão frente a outros materiais que não se resumem apenas ao livro didático.
sábado, 31 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
Os alunos frequentam a biblioteca da escola?
Por Laise de Paula
Quando questionadas sobre o que é o ambiente escolar, muitas pessoas dizem que se trata de um espaço que se resume à sala de aula, mas a escola vai muito além, ela possui ambientes muito propícios para o aluno frequentar e ampliar as possibilidades de seus conhecimentos.
As aulas do PIBID/Português têm sido muito proveitosas no sentido de trocar experiências com os alunos, de acordo com os temas que estão sendo trabalhados. Ao trabalharmos o tema "família" e o gênero "conto", por exemplo, percebemos o quanto é importante dialogar e conhecer a realidade dos alunos. Uma dessas realidades é um questionamento que recentemente levantamos em sala de aula sobre a rotina de estudos deles, relacionada às suas práticas de leitura. Então nós professoras levantamos seguinte pergunta: "Quantas vezes vocês frequentam a biblioteca da escola por semana, sem ser por uma solicitação dos professores?”.
Todos os alunos da turma responderam oralmente que não frequentam a biblioteca e desconhecem a tamanha diversidade existente neste espaço.
A biblioteca da escola possui muitas possibilidades confiáveis de pesquisas que todos os alunos podem usufruir, é um espaço criado para ser explorado. Também se trata de um ambiente que abre inúmeras possibilidades para aprimorar conhecimentos em várias áreas. O "conto" que está sendo trabalhado com os alunos é um dos temas que, se procurado na biblioteca, há inúmeras possibilidades de encontrar materiais de aprendizado.
Algo muito preocupante é a ausência de leitura associada à falta de hábito de ler de tantos alunos. Cabe a todos a reflexão de que ler é importante sempre, seja na escola ou fora dela, mas é no início da vida escolar que se deve desempenhar um trabalho aplicado com os alunos para que criem gosto pela leitura para que, quando saírem para a vida fora dos muros da escola, estejam preparados para os muitos desafios que os aguardam.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Você já parou para pensar quanto tempo realmente dura a sua aula?
Por Flávia Gumieiro Vieira
De maneira geral, o tempo que se perde em sala de aula é muito grande e preocupante. Por exemplo, se o professor solicita aos alunos que colem algo no caderno, começa um empresta cola daqui, empresta tesoura dali e já vira desordem.
Quando é proposto trabalho em grupo, então, o professor nem bem termina de dizer a frase e já se ouve o barulho de carteiras sendo arrastadas pela sala para formarem os grupos, logo ninguém mais ouve o que o professor está falando... e perde-se mais tempo da aula, ou melhor, sem aula.
A aula que vem depois do recreio é, sem dúvida, a mais curta. Em algumas escolas batem dois sinais, porém é apenas após o segundo que os alunos começam a “se mexer” para formar a fila. O professor, então, começa a apressá-los e os alunos vão l-e-n-t-a-m-e-n-t-e para a sala de aula. Ao chegar lá, começam as conversas, as provocações, os murmúrios e lá se foram, no mínimo, uns 10 minutos da aula.
Isso sem contar nas vezes que o professor precisa interromper a aula para chamar a atenção dos alunos. É essencial que o professor faça isso, mas se formos pensar bem, essas paradas para chamar a atenção podem até tirar o foco da aula.
E nas Universidades, será que é diferente? Sinto muito, mas a resposta aqui é NÃO... . (Não estou generalizando, mas ocorre isso, e muito!)
É acadêmico chegando atrasado, esticando o intervalo, saindo antes da hora, eventos (em excesso) em dia letivo. Professores também se atrasam, não apenas no horário, mas também no conteúdo... o que difere é que na Universidade todos são adultos e estão “mais cientes” dos prejuízos que isso pode causar ao aprendizado e, consequentemente, na formação.
Mas por que será que isso acontece? Até que ponto a culpa é dos alunos? O que pode ser feito para modificar essa triste realidade?
Pois bem, sempre é necessário revermos o que estamos fazendo para mudar a realidade da nossa escola. Alunos cansam, professores também. O que não pode acontecer é esse cansaço virar desculpa para escapar ou diminuir as aulas, porque, se com o número de aulas que se tem já falta tempo para estudar todo o conteúdo, imaginem só quanto conteúdo deixa de ser trabalhado efetivamente com todo o desperdício de tempo que há nas aulas.
Por isso se faz necessário o planejamento das aulas, e nele é preciso procurar meios para fazer com que a aula seja mais atrativa. Esse planejamento sempre é lembrado e discutido nos encontros presenciais do PIBID, bem como é incorporado nos planos de aula da equipe, pois, pode não parecer, mas 10 minutos a mais de aula fazem, sim, a diferença.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
A importância da interação com os alunos
Por:
Laise de Paula
Quando nos referimos aos
diversos conteúdos que são trabalhados em sala de aula, também à
receptividade que os alunos demonstram em relação a esses
conteúdos, pensamos o quanto é importante ter metodologias eficazes
de trabalho para que se obtenha os resultados almejados por nós
professores.
Fazer o aluno se sentir
‘parte da aula’, muitas vezes não é uma tarefa tão simples,
mas é principalmente por meio do diálogo que o professor consegue
se aproximar do aluno, fazendo com que ele perceba o quanto é
importante participar efetivamente da aula: explicitar suas opiniões
e vivências, mesmo que sejam aquelas vividas por ele no campo de
futebol, na roda de conversa com os amigos, ou o que aconteceu em uma
noite chuvosa quando estavam todos em casa e as luzes se apagaram.
Nas
aulas do PIBID-português em que trabalhamos um assunto da
atualidade, como a temática "família", por exemplo,
percebemos o quanto é importante o debate de assuntos como esse no
ambiente escolar, pois se trata de um espaço diferenciado, em que há
a oportunidade de o aluno se expressar, refletir e interagir de fato
com seus colegas e com o professor. Além disso, nas aulas do PIBID
abre-se a possibilidade de se trabalhar os principais gêneros
discursivos que estão presentes na sociedade e na vida do aluno.
Assim,
nota-se que os resultados das aulas que ministramos no PIBID são
sempre muito positivos, pois quando aproximamos o aluno de sua
realidade, fora dos portões da escola, estamos contribuindo para que
ele tenha mais autonomia e mais vontade de compreender os assuntos
abordados em sala.
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