Por: Ana
Caroline dos Santos
Muitas
vezes
criticamos
a
alienação
da
sociedade,
que
parece
não
enxergar
o
que
acontece
a
sua
volta.
Mas
o
que
fazemos
para
mudar
essa
realidade?
Diversas
vezes
observamos
e
apenas
julgamos, mas
com
algumas
ações
podemos
mudar
muita
coisa.
O
professor
é
de
suma
importância
na
formação
de
um
sujeito
crítico-reflexivo.
Muito
mais
do
que
transmitir
um
conteúdo,
o
docente
é
um
dos
responsáveis
por
formar
as
concepções,
as
perspectivas
da
sociedade.
Escrevo
de
maneira
abrangente,
pois
acredito
que
o
educador, ao
ampliar
a
condição
de
criticidade
de
uma
pessoa,
permite
que
essa
dissemine
o
que
aprendeu
a
muitas
outras
pessoas,
difundindo
novos
modos
de
se
enxergar
as
relações
sociais.
Ser
professor
exige
que
o
sujeito
acredite
no
ser
humano
e
que
reflita
sobre
a
sua
responsabilidade.
A
sua
prática
precisa
ser
pensada,
para
que
busque
diferentes
formas
de
instigar
os
alunos.
Por
meio
da
produção
textual
escrita
e
oral
pode
fazer
com
que
o
aprendiz
expresse
sua
opinião,
sua
visão
de
mundo
e,
imbuído
de
diálogos,
adquira
argumentos
para
defender
suas
opiniões.
Por
intermédio
da
leitura,
pode
conduzir
o
ser
a
pensar,
a
interpretar
um
texto,
em
que
o
indivíduo
tem
vez
e
voz.
O
professor
deve
pensar
que
tipo
de
reflexão
propiciar em suas aulas e
no
que
elas
podem
somar
na
vida
do
aluno,
doando-se
verdadeiramente
em
nome
de
uma
causa
e
não
ser
tão
ambicioso
a
ponto
de
colocar
o
seu
salário
como
bloqueio
para
desenvolver
atividades,
recorrendo
ao
velho
discurso
capitalista:
“não
ganho
para
isso”, pois ser
educador
exige
que
o
sujeito
acredite
no
ser
humano
e
no
que
pode
ensinar
e
aprender.
Ser
docente
é
se
engajar
nas
causas
em
prol
dos
indivíduos
e
se
doar
por
acreditar
em
algo.
Isso
implica
que
sejam
criadas
diferentes
formas
de
provocar
os
aprendizes,
promovendo
atividades
inovadoras,
e
que
a
prática
seja
repensada
e
avaliada constantemente.
É
essencial
que
o
educador
tenha
amor
em
seus
alunos
e
acredite no
mais
desinteressado,
insistindo
para
que
este
queira
aprender.
Se
preocupando,
na
medida
do
possível,
em
conhecer
o
sujeito,
saber
quais
são
seus
sonhos
e
implantar
a
semente
da
esperança
em
que
a
pessoa
sabe
que
pode
chegar
aonde
quiser
desde
que
encare
os
árduos
desafios
de
suas
escolhas.
Ser
professor
é
fazer
o
indivíduo
pensar
e
não
conduzi-lo
a
decorar,
ou
mesmo
estabelecer
preconceitos
e
modos
de
pensar
fechados.
É
contribuir à formação
de
um
ser
que
não
acredita
em
verdades
pré-estabelecidas,
mas
que
é
um
autêntico
questionador,
um
genuíno
argumentador.