domingo, 10 de novembro de 2013

PRODUÇÃO E REESCRITA DO GÊNERO TEXTUAL "CONTO" NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Por Rosana Taís Rossa

Trabalhar sociedade e relacionamentos é tarefa a ser realizada em todo o âmbito educacional, pois o contato entre pessoas é a base para o desenvolvimento humano. Essa tarefa é, no entanto, de difícil execução nas escolas, já que o espaço para essas discussões é limitado. Pensando nisso, o PIBID-Português tem desenvolvido projetos temáticos que abordam diversos temas do cotidiano dos alunos.
Em um desses projetos, o tema trazido para a sala de aula foi "família". A discussão desse assunto é bastante pertinente, já que a base para a educação e crescimento da sociedade está relacionada com o convívio familiar. Durante as aulas, foram abordados diversos tópicos, trazendo à baila algumas situações presentes na realidade de muitos alunos, porém, pouco discutidas em sala. Entre esses tópicos, dialogamos sobre violência familiar, desemprego, novas constituições de família, preconceitos e falta de comunicação entre pais e filhos. Muitas foram as experiências relatadas pelos alunos, assim como discussões de textos relacionados ao tema. 
O gênero discursivo utilizado para introduzir o assunto e desenvolvê-lo foi o conto. Esse gênero foi trabalhado de forma a apresentar sua estrutura para os alunos, assim como suas características. Após essa explanação do gênero e a discussão de fatores que constituem as famílias atuais, solicitamos uma produção escrita aos alunos. Em seguida, fizemos a leitura atenta dos contos produzidos por eles. Esses contos deviam apresentar algum dos pontos destacados em sala. 
Posteriormente, visando o trabalho desenvolvido no PIBID que apresenta a reescrita como parte fundamental na produção de um texto, entregamos os textos aos alunos, sendo que cada um trazia no verso da folha algumas observações feitas por nós, no que se refere ao conteúdo do texto, assim como questões de cunho formal. 
Foram utilizados, ainda, slides com fragmentos dos textos produzidos e que apresentavam alguma questão a ser revista. Com auxílio desses textos (sem identificação), foram feitos os apontamentos necessários para que os alunos percebessem suas dificuldades e procurassem saná-las. 
Depois de todo esse processo, solicitamos uma nova produção, que tivesse como base o primeiro texto, mas que apresentasse as melhorias solicitadas, entendendo que a reescrita não é apenas copiar e colar o que já foi escrito e, sim, uma revisão e modificação quando necessária. O resultado foi satisfatório, visto que houve aperfeiçoamento da escrita, assim como dos argumentos. Percebemos, ainda, que grande parte das dúvidas manifestadas nos textos sobre a nova ortografia foram esclarecidas, visto que realizamos também uma breve revisão sobre essas mudanças. 

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