Por: Ana
Caroline
dos
Santos
Os
resultados
apresentados
pelas
organizações
responsáveis
por
avaliar
os
índices
de
aprendizado
de
leitura
e
escrita
no
Brasil
têm
sido
alarmantes.
Quando
nos
deparamos
com
essa
realidade,
consideramos
que
grande
parte
da
metodologia
adotada
em
sala
de
aula
necessita
ser
repensada
e
que
deve
haver
um
trabalho
conjunto
que
se
inicia
nos
primeiros
anos
do
Ensino
Fundamental
e
vai
até
o
Ensino
Médio.
Nos
anos
iniciais,
além
de
alfabetizar
– ensinar
o
código
da
escrita,
o
docente
precisa
adotar
práticas
de
letramento
que,
segundo
Menegassi
(2010),
são
estratégias
para
trazer
à
sala
de
aula
a
leitura
e
a
escrita
veiculadas
na
sociedade.
Assim,
torna-se
imprescindível
conduzir
as
leituras
indagando
sempre
sobre
os
significados
presentes
e,
com
relação
à
escrita,
é
necessário
que
sejam
produzidos
vários
textos
e
que
haja
o
retorno
desses
para
o
aluno.
As
Diretrizes
Curriculares
de
Língua
Portuguesa
do
Estado
do
Paraná
-
DCE
(PARANÁ,
2008) -
dão
respaldo
para
abordagens
metodológicas
nas
práticas
de
leitura
e
escrita.
Segundo
esse
documento,
as
atividades
de
leitura
devem
ser
executadas
considerando
que
o
leitor
constrói
significados.
Desse
modo,
é
essencial
propiciar
a
reflexão
dos
alunos
sobre
o
que
é
lido,
quais
as
intenções,
quem
são
os
leitores
pretendidos.
Para
desenvolver
estratégias
como
essas,
o
professor,
antes,
deve
ser
um
leitor
crítico
e
ter
consciência
da
importância
da
leitura
no
contexto
social.
Já
as
práticas
com
a
escrita,
conforme
as
DCE
(2008),
devem
pautar-se
em
três
fundamentos
básicos:
planejar,
escrever
e
reescrever.
Após
o
professor
escolher
que
gênero
trabalhará
com
seus
alunos
e
mostrar
como
a
linguagem
é
articulada,
refletir
sobre
quem
são
os
interlocutores
e,
também,
trabalhar
um
tema,
lendo,
debatendo,
refletindo
sobre
diferentes
pontos
de
vista.
Ao
solicitar
uma
produção
textual,
é
importantíssimo
deixar
claro
que
objetivos
devem
ser
alcançados
com
o
texto,
em
que
meios
ele
circulará,
quem
são
os
interlocutores,
qual
seu
suporte.
Depois
de
uma
análise
detalhada
feita
pelo
educador,
fazendo
o
discente
refletir
se
os
objetivos
foram
alcançados
e
se
as
condições
de
produção
foram
atendidas,
os
aprendizes
devem
ser
orientados
quanto
a
questões
da
norma
culta.
Após
todos
esses
passos,
a
reescrita
deve
ser
executada.
Medidas
como
as
explicitadas
precisam
ser
tomadas,
com
o
intuito
de
fazer
com
que
as
pessoas
não
apenas
decodifiquem
um
texto,
mas
sim
extraiam
significados
daquilo
que
leem
e
saibam
se
comunicar
na
variedade
escrita.
Para
um
trabalho
completamente
eficaz,
nessas
duas
áreas,
cabe
à
escola
refletir
sempre
acerca
das
metodologias
encaminhadas,
dando
atenção
especial
a
alunos
que
ainda
não
se
mostram
como
leitores
e
produtores
de
textos
competentes.
Referências
MENEGASSI,
R.
J.
Práticas
de
letramento.
In:
SANTOS,
A.
R.
dos;
ROMUALDO,
E.
C.;
RITTER,
L.
C.
B.
Letramento
e
escrita.
Maringá:
Eduem,
2010.
PARANÁ,
Secretaria
de
Estado
da
Educação.
Diretrizes
Curriculares
da
Educação
Básica
-
Língua
Portuguesa.
Curitiba,
2008.
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