sexta-feira, 21 de março de 2014

Juntando o útil ao agradável...

Por Rosana Taís Rossa

Refletir a respeito da educação de adolescentes (nosso público em potencial no PIBID) nos permite uma análise dos instrumentos que dispomos para executar nossa atividade principal: ensinar. Essa tarefa implica não apenas na discussão de tópicos gramaticais propostos nos livros didáticos, mas também abranger diversos conteúdos e promover questionamentos acerca da realidade da nossa sociedade, trazendo sempre em evidência a visão que nossos alunos têm sobre determinados assuntos.

É fato que essa visão nem sempre é pertinente, visto que a falta de informação permite uma série de verdades pré-estabelecidas, sendo muitas delas equivocadas. 

Portanto, como “lentes” devemos orientar nossos alunos a questionar e criticar as informações e verdades a eles impostas. E como fazer isso? 

Dentro das escolas existem ambientes que fornecem material para pesquisas e discussão, como bibliotecas e laboratórios de informática, o que permite que seus usuários investiguem em várias fontes. 

Mas se existe um lugar em que a descoberta e o aprendizado são mais confortáveis este espaço é a sala de aula. Na comodidade do ambiente cotidiano muito se pode aprender fora dos livros. O uso de materiais digitais, como vídeos, slides e músicas, permite que os alunos se prendam ao conteúdo abordado, apresentem maior interesse e desejem participar ativamente das atividades propostas. 

Todas as escolas estaduais e municipais do nosso estado receberam, na última década, as famosas “TVs laranja”, que foram instaladas em todas as salas para benefício do professor. Essas TVs comportam pendrives e cartões de memória, assim como estão sujeitas ao uso de aparelho de DVD. Esse equipamento é essencial para que os professores levem material para a sala de aula, permitindo que haja um outro contato com a realidade, através de documentários, reportagens ou demais mídias, de acordo com o assunto abordado.

Nas práticas do PIBID-Português, a TV é muito utilizada, sendo instrumento para apresentação, principalmente, de curtas-metragens, reportagens e documentários. Um dos documentários assistidos e discutidos em sala foi “Criança – a alma do negócio", por exemplo. 

Esse documentário foi baixado do canal Youtube e levado em pendrive para a sala. A duração do vídeo é de 50 minutos e o ideal é trabalhá-lo em duas aulas. A intenção dessa prática foi ilustrar e aprofundar os conhecimentos adquiridos, além de fomentar maiores discussões acerca do projeto temático que era trazido para a sala de aula: o consumismo. 

Referência para o documentário “Criança – a alma do negócio”: http://www.youtube.com/watch?v=49UXEog2fI8

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