Constantemente,
vemos
nos
jornais
referências
sobre
a
educação
brasileira,
entidade
muito
visada,
questionada,
pela
população,
pela
mídia,
pela
sociedade.
Temos
um
plano
nacional
para
cumprir,
temos
metas
a
alcançar.
Um
problema
grande
é
a
miopia
dos
órgãos
responsáveis
pela
educação,
que
muitas
vezes
não a percebem
como
um
processo,
um
todo,
em
que
as
medidas
devem
ser
tomadas
em
todos
os
níveis
de
ensino,
porque
estes
estão
interligados
para
favorecer
uma
formação
consistente
para
os
cidadãos.
Mas,
quem
sabe,
futuramente
podemos
ser
surpreendidos?
O
jornal
O
Globo,
por
exemplo,
em
uma
reportagem
do
mês
de
julho
de
2014,
divulgou
o
Índice
de
Desenvolvimento
da
Educação
Básica
(Ideb)
com
a
manchete
“Ideb
fica
abaixo
da
meta
no
ensino
médio
e
no
ciclo
final
do
fundamental”
.
Todos
sabemos, também por meio destas
pesquisas,
a
gravidade
dos
problemas
da educação
brasileira.
Avaliações
da
Prova
Brasil,
Pisa,
Avaliação
Nacional
de
Alfabetização,
ao
divulgar
os
resultados
das
últimas
avaliações
sobre
a
educação
brasileira,
revelam
os
problemas
no
ensino
da
leitura
e
da
escrita.
Grande
parte
dos
alunos
não
consegue
localizar
com
facilidade
informações
explícitas
em
textos.
Quanto
à
escrita,
os
alunos
não
conseguem
desenvolver
textos
coerentes
que
condizem
com
o
nível
em
que
estão
estudando.
Até
onde
se
pode
concluir,
temos
um
índice
baixo
de
aprendizagem,
muitos
analfabetos
funcionais.
Esta
realidade
tão
dura
está
presente
no
dia
a
dia
dos
professores
em
sala
de
aula.
Para
mudar
este
fato,
algumas
medidas
podem
ser
tomadas,
como,
por
exemplo,
o
incentivo
à
leitura
em
todas
as
séries
escolares.
Segundo
os
PCN
(1998),
a
leitura
é
um
processo
no
qual
o
leitor
realiza
um
trabalho
ativo
de
construção
do
significado
do
texto,
a
partir
de
seus
objetivos,
do
seu
conhecimento
sobre
o
assunto,
sobre
o
autor,
de
tudo
o
que
sabe
sobre
a
língua:
características
do
gênero,
do
portador,
do
sistema
de
escrita.
Na
mesma
perspectiva,
Antunes
(2003)
afirma
que
a
leitura
é
uma
atividade
de
interação
entre
sujeitos
e
supõe
muito
mais
que
a
simples
decodificação
dos
sinais
gráficos.
É
pela
leitura
que
o
sujeito
apreende
vocabulários
dos
gêneros,
padrões
gramaticais,
formas
de
organização
sequencial,
de
apresentação
dos
vários
tipos
de
textos,
ampliando,
assim,
a
competência
de
escrita.
A
leitura
e
escrita
são
duas
atividades
de
interação
que
assumem
um
importante
papel
na
vida
de
qualquer
indivíduo.
Conhecendo
o
poder
da
leitura
de
desenvolver
a
criatividade
e
a
criticidade
dos
leitores
e
pensando
na
perspectiva
de
melhorar
a
qualidade
de
leitura
e
escrita
dos
estudantes
brasileiros,
os
trabalhos
com
essas
práticas
de
linguagem
devem
ser
intensificados
em
sala
de
aula.
Para
que
a
interação
aconteça,
é
necessário
que
a
leitura
seja
apresentada
de
uma
forma
dinâmica,
para
seduzir
os
alunos.
Os
alunos
precisam
sentir
os
livros,
no
sentido
de
manusear,
folhear,
observar
as
imagens,
as
palavras,
todas
as
informações
que
um
livro
possa
trazer.
O
professor
pode
contar
histórias,
apresentar
gêneros
de
textos
diferentes,
favorecendo
o
diálogo
do
leitor
com
o
texto,
oferecendo
ao
aluno
condições
de
desenvolver
estratégias
próprias
de
leitura.
Essas
iniciativas
devem
estar
ligadas
e
adaptadas
às
realidades
dos
educandos.
Como
já
foi
dito,
a
primeira
e
maior
falha
está
na
desarticulação
das
ações
que
visam
à
melhoria
do
ensino.
O
que
deve
ser
feito
é
investir
ao
mesmo
tempo
em
todos
os
níveis,
pois
todos
estão
interligados.
É
necessário
valorizar
a
educação
infantil
e
as
primeiras
séries
do
ensino
fundamental,
para
que
essas
etapas
proporcionem
uma
sólida
formação
aos
alunos
e
as
notícias
sobre
a
educação
brasileira
sejam
mais
positivas.
REFERÊNCIAS
Disponível
em:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/09/ideb-fica-abaixo-de-meta-no-ciclo-final-do-ensino-fundamental-e-no-medio.html.
Acesso
set, 2015.
Disponível
em:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/09/uma-em-cada-cinco-criancas-de-oito-anos-nao-sabe-ler-frases-diz-mec.html. Acesso
set, 2015.
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